quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Tem briga na Organização Criminosa do PT, para controlar as redes sociais.


Franklin tomou o controle da internet do núcleo do PT. PT esperneia para não perder o protagonismo na campanha da reeleição de Dilma.

Há uma guerra surda e suja pelo controle da internet do PT. É "controle social da mídia" rachando o próprio partido. Hoje o Painel da Folha informa que,  com anuência de Dilma Rousseff e Lula,  Franklin Martins cuidará de imprensa e redes sociais na campanha de reeleição. Segundo um ministro, o desenho isola a Pepper Comunicação, empresa que presta serviços para o PT, que deverá cuidar apenas de campanhas estaduais do partido.

Petistas trabalharam para afastar a Pepper do comando da campanha após texto divulgado no último dia 7, chamando Eduardo Campos de "playboy mimado'', que foi considerado grosseiro pela cúpula petista. O texto é de Leandro Fortes, contratado pela Pepper, aprovado por Alberto Cantalice, vice-presidente do PT.

Já o Estadão informa que a Pepper apresentou um modelo de site ao PT, com o objetivo de  transformar as páginas de legenda em um portal de notícias. Segundo Cantalice, a ideia é arregimentar uma legião de militantes com nome, rosto e orientação política clara para se contrapor à imagem de campanhas subterrâneas na rede, difundidas desde as eleições de 2010. "Nós vamos para as redes sociais mostrando a cara, ao contrário de outros partidos por aí que usam robôs para espalhar mentiras".

O PT já possui uma rede de blogs patrocinados por empresas públicas, mas vem perdendo a guerra da internet para a militância de oposição que, mesmo sem liderança, explora cada fato negativo do governo petista. Não são robôs. São a maioria estrepitosa da rede que vem causando estrago à imagem da presidente, fora os demais movimentos como o #não vai ter copa do mundo#. 

Dilma diz que quem critica o Brasil por pagar porto em Cuba tem "visão pequena", pois Mariel foi construído com bens e serviços brasileiros. Não é verdade.

Porto de Mariel: ao contrário do que afirma Dilma, zero de produtos nacionais na sua construção.

Em 2013, o Brasil exportou  U$ 528 milhões para Cuba. No entanto, somente no Porto de Mariel, o governo do PT enfiou mais de U$ 800 milhões. Fora todas as linhas de crédito e as promessas de novos financiamentos do BNDES. Para aeroportos. Para aumentar porto. O escambau. A coisa vai para algo próximo a U$ 2 bilhões. Um escândalo. Um escárnio. 

Aí vem Dilma Rousseff tentar enganar o povo brasileiro dizendo que empresas brasileiras ganharam com isso, pois o porto está sendo construídos com produtos importados do nosso país. Que quem critica tem "visão pequena". Não é verdade. Só quem está ganhando com aquela obra é a Odebrecht. Basta olhar a pauta de importações de Cuba. Aliás, em 2013 as importações da ilha dos Castros caíram 7%, em vez de aumentar. Nós mandamos mais dinheiro e Cuba compra menos de nós. 

Cuba importa basicamente commodities do Brasil. Produtos primários. Comida. O que prova que nós estamos dando dinheiro para a Odebrecht comprar as máquinas e equipamentos do Porto de Mariel em outros países. Não é um negócio "ganha ganha" como afirma Dilma. A não ser que seja "ganha ganha" para a Odebrecht e para o PT, que tem nesta empresa uma das duas maiores doadores de campanha. Veja o que estamos exportando para Cuba. Os dados são oficiais e a tabela mostra os 10 principais produtos. Clique na imagem para ampliar e ver que não existe um só item que se aplique à construção de um porto. A mentira tem perna curta, presidente Dilma.

Para consultar todos os dados da tabela acima e tudo sobre exportações e importações de Brasil-Cuba, clique aqui e visite a página do MDIC. 

Hoje, em entrevista coletiva para a imprensa "miguxa" presente em Cuba, a presidente Dilma Rousseff declarou:  "Eu posso escolher o restaurante que for, desde que eu pague a minha conta. Eu pago a minha conta... Não tem a menor condição de alguma vez eu usar cartão corporativo; no meu caso está previsto para mim cartão corporativo, mas eu não faço isso porque eu considero que é oportuno que eu dê exemplo, diferenciando o que é consumo privado do que é consumo público".

Não sei , Presidente Dilma, se a senhora paga as suas contas, pois grande parte dos gastos do seu Gabinete está sob segredo de estado, especialmente os que se referem aos cartões corporativos. E não é pouco dinheiro, Presidente Dilma. É um Tejo de dinheiro. Um Boeing de dinheiro. Dinheiro público, mas secreto!

Em 2012, o seu gabinete gastou R$ 4,5 milhões, sendo que R$ 4,1 milhões ficaram sob sigilo. Em 2013, cujas contas ainda não fecharam, os gastos já chegaram a R$ 6,1 milhões, dos quais R$ 5,6 milhões estão lançados como secretos. Está lá no Portal que um dia foi da Transparência.

Presidente Dilma, os seus gastos não contabilizados, pagos pelos brasileiros, mas aos quais os brasileiros não têm acesso para fiscalizar, aumentaram em R$ 1,5 milhão de um ano para o outro. Uma variação de 36,5%! Os gastos escondidos, que eram de R$ 11, 2 mil por dia no ano retrasado, já alcançaram R$ 15,3 mil no ano que passou. E a senhora vive dizendo que a inflação está sob controle...

Por isso, enquanto a senhora esconder do povo brasileiro no que está gastando o dinheiro dos impostos que ele paga, Presidente Dilma, baixe a bola. A senhora não tem como garantir que nós, os brasileiros, não estamos pagando as suas despesas pessoais, que deveriam ser pagas com o seu salário e não com o nosso.

Questão de Consciência


Por Luiz Eduardo da Rocha Paiva

Em defesa do Exército Brasileiro (EB) e dos militares, particularmente das gerações entre a II Guerra Mundial e o final dos anos 1970, que se empenharam, de armas na mão ou não, para o Brasil se manter no rumo da democracia.

Nos 50 anos do Movimento Civil-Militar de 31 de Março de 1964, o EB será o alvo principal de intensa campanha de desgaste a ser movida pela jurássica esquerda radical, sempre abraçada à ideologia socialista, responsável pelos maiores crimes contra a humanidade no século XX.

Diante desse cenário, a consciência do militar, da ativa ou reserva, com certeza lhe dirá: não se omita. Hoje, a esquerda domina a política nacional e seu ramo radical-revanchista controla amplos setores dos Poderes da União. Seus quadros da área da educação já iniciaram a supramencionada campanha, cujo objetivo é massificar na sociedade, principalmente em crianças e jovens, uma facciosa versão oficial do que se passou no Brasil entre 1964 e 1985.

Em 28/11/2013, no Seminário “Ensino sobre a ditadura militar nas escolas”, realizado no Instituto de História da UFRJ, foi divulgado que a Comissão da Verdade do Rio de Janeiro visitará as escolas (*) “visando a uma boa preparação para os ‘50 anos do Golpe’ --- para isso, terão muita importância os livros didáticos que estão sendo preparados pela CV”. Ora, merecem credibilidade os livros didáticos de uma Comissão reconhecida como parcial? No Seminário, entre outras propostas, foi enfatizada a (*) “--- re-contextualização do Golpe de 64 de modo a que se proporcione aos professores dos níveis escolares elementares uma ‘uniformização de pensamentos’ (sic) entre professores e alunos, de modo que o professor deve atender às orientações de uma Gerência de Passados Sensíveis, de modo a se construir uma‘memória coletiva’ ou ‘campo semântico comum’, formando, a partir daí, uma identidade nacional nova quanto ao tema ‘a ditadura militar nas escolas’ --- As apresentadoras disseram estar em fase de montar currículos e atividades adequados para esse fim de modo a que Escola e Academia tenham um ‘saber comum’ para o ensino da ditadura militar nas escolas”.

“Uniformização de pensamentos”, “campo semântico comum”, etc. Alguma dúvida sobre o controle da mente e a cassação da liberdade de pensamento e de cátedra? Ou seja, a esquerda socialista, empregando a estratégia gramcista de controlar a mente da sociedade antes de dominar o Estado, vai contar “uma estória” do que foram o regime militar e a luta armada, inclusive, para futuras gerações de militares. Sim, pois o próprio Exército vem proibindo a realização de palestras, em suas organizações militares, sobre a história daquele passado.

Em instituições hierarquizadas como forças armadas, os escalões de comando ou chefia básicos e intermediários se reportam ao imediatamente superior, pois seria danoso tratarem, diretamente com a sociedade, de temas que fogem às suas responsabilidades. Nos assuntos de maior relevância e sensibilidade para a nação e essas instituições, é a liderança estratégica que decide como agir, assessorada com franqueza, desprendimento, respeito e cooperação pelos chefes militares do mais alto nível hierárquico. A ascensão do militar a esse nível lhe confere uma carga de responsabilidades muito além da que repousa nos ombros dos subordinados. É um ônus exclusivo do topo da pirâmide, pois é aí e não nos escalões inferiores que é feita a interface dessas instituições com a nação e a liderança do país.

Muitos militares, alguns ainda na ativa, viram seus avós, pais e outros parentes aderirem, com coragem e desprendimento, ao Movimento de 31 de Março na primeira hora, como um imperativo de consciência na defesa de crenças e ideais. As gerações de soldados, delimitadas no início do texto, sempre enalteceram o valor, a dedicação e o espírito de sacrifício dos irmãos de armas que, como destacou o General de Exército Walter Pires: “na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se opor a agitadores e terroristas de armas na mão, para que a Nação não fosse levada à anarquia”. Se a guerra revolucionária interna não vingou, muito a eles se deve, pois contribuíram para a continuação do processo de redemocratização contra os que tentavam implantar a ditadura do partido único. Se alguns infringiram a lei, foram anistiados assim como os antigos assassinos, sequestradores e terroristas da luta armada.

O compromisso do militar brasileiro é “cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado”. Então, se é proibido ao EB falar sobre sua história, que isto seja publicamente declarado. Porém, no mesmo compromisso, o militar promete dedicar-se “inteiramente ao serviço da Pátria, cuja honra, integridade e instituições, defenderei com o sacrifício da própria vida”. Em situações extremas, quando as consequências do silêncio ou da omissão possam ser danosas à Nação e à Instituição, a lealdade a elas devida pautará as ações do comando superior. Se houver elementos de juízo que imponham uma tomada de posição, isso pode ser e será feito dentro da lei, com franqueza e disciplina, mesmo com risco do futuro profissional.

A consciência de homens justos não lhes permitirá serem injustos com pais, avós, camaradas e chefes do passado, aceitando, por omissão ou timidez, que sejam apresentados à Nação como golpistas ou criminosos, enquanto antigos assassinos, terroristas e sequestradores da luta armada são cultuados como heróis e democratas. É exatamente isso que a reemergente esquerda totalitária está promovendo. Como a reputação e a história do EB são sagradas para o soldado, comandado ou comandante, ainda há esperança, mas o tempo está se esgotando.
“É uma benção que em todas as épocas alguém tenha tido individualidade bastante e coragem suficiente para continuar fiel às próprias convicções” - Robert Ingersoll.

(*) Site “Jornal da Paulista”. Gramscismo Puro «Ensino da ditadura militar nas escolas». De Jorge A. Forrer Garcia, 10/12/2013.


Luiz Eduardo da Rocha Paiva é General de Divisão na Reserva do EB.

POSTADO PELO LOBO DO MAR

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